Águas do vaso
Baseada na música Águas de Março de Tom Jobim – clique aqui para ouvir
Autor: Rafael Ayan
É pau, é pedra, tiro, porrada e bomba
Proposta do Bozo, para a segurança
Fala que o dedo é pênis, MEC distribuiu,
O livro pras crianças, e lá vem fake news,
Quer armar as pessoas, e não é com peixeira,
É a Taurus, lucrando, é açaí com escopeta
Tentar até que tento, entender as besteiras
Mas Daciolo é profundo, é o mestre da asneira
Ele segue pregando, com a bíblia na mesa
É URSAL, é o cão, monte sua fortaleza
É Marina falando, que é uma mulher guerreira
Cavalo paraguaio, perde sempre a dianteira
É Goulart, é João, déjà vu de sessenta,
É golpe militar, uma história sangrenta
Ciro promete o céu, fala de educação
IDEB de Sobral, pobreza no sertão
É um juros bem pouco, o seu nome limpinho
Lá vai tu de novo, comprar outro carrinho
É Geraldo, chamando, vice de Kátia Abreu
Ana Amélia responde, também pode, ser eu
São duas ruralistas, tudo da mesma corja
Veneno na comida, as rainhas da soja
Sósia do Fábio Júnior, com botox na cara
Dizendo que é único, podemos dar risada
Aplaude a Lava Jato, mas que cara sinistro
Por ter sangue tucano, quer o Moro ministro
Diz que é, democracia, que é partido, cristão,
O chato do Eymael, vem falar, de nação
São as águas do vaso, um tanto de excreção
Fazendo a analogia, chamo de eleição
Amôedo e Meirelles, são banqueiros, pois é
Querem os juros lá em cima, sufocando a ralé
Vai você que é mortal pedir desoneração
O governo te xinga: vagabundo, ladrão
A tal, de Vera, quer o trabalho unido
Assembleias com o povo, e assim decidindo
É Manu, é Haddad, já não tem tantos fãs,
Correndo atrás do tempo, invocando o xamã
Que está trancafiado, fora da eleição
E o Aécio tranquilo nunca viu a prisão
Pau, pedra, lona, vizinho
Teto, Boulos, é o caminho
Taxa, rico, rica, oh, foice, martelo,
Cinquenta, PSOL
É Sonia Guajajara, o voto do povão
É o voto da massa, despejando o patrão