ATENÇÃO: nosso local de votação é na Escola Classe Vicente Pires, ao lado da Feira do Produtor. Para ver o local de votação e número de outros candidatos, clique no link abaixo:
http://www.crianca.df.gov.br/processo-de-escolha-para-conselheiro-tutelar.html
Olá colegas de Vicente Pires!
No dia 16 de dezembro de 2012, domingo, ocorrerá a eleição para o Conselho Tutelar do Distrito Federal. Esse é um momento fundamental na política de nosso bairro e mesmo do DF, em que os políticos vigaristas envolvidos em vários esquemas de corrupção apoiam candidatos que serão seus cabos eleitorais nas eleições de 2014. O Conselho Tutelar é o responsável por proteger as crianças e adolescentes da violação de direitos, dentre as mais comuns, abandono de incapaz, exploração sexual, violência doméstica, trabalho infantil, bullying e outras.
E você, quer que tenhamos no Conselho Tutelar um cabo eleitoral de um politiqueiro que vai estar apertando sua mão daqui a dois anos ou uma pessoa que realmente trabalhe no Conselho Tutelar de sua cidade? Quer um conselheiro tutelar que não está nem aí para as denúncias de pedofilia, ou quer alguém que já tenha um histórico de lutas em defesa dos direitos da criança e adolescente? É isso o que está em jogo pessoal! Sempre vemos pessoas que aparecem no nada, somente nas eleições, querendo o cargo de Conselheiro Tutelar para angariar barganha com deputados distritais mais tarde. Podemos colocar um basta nisso, elegendo uma pessoa que já batalha na causa há um bom tempo.
Mas quem seria uma opção confiável para votar em meio à tanta politicagem e descrença com nossas crianças?
Danielle de Paula Benício da Silva, a Dany Silva 687, nasceu na Ceilândia, tem 26 anos e é moradora de Vicente Pires. É estudante de Serviço Social na Universidade Católica de Brasília e educadora social do Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua desde 2002. Também desde esse ano participa da organização do 18 de maio, que é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Foi representante juvenil do Comitê Nacional de Enfrentamento a Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes. Estudou na Universidade de Havana, em Cuba, no ano de 2006, em que pôde perceber a política pra infância e adolescência adotada naquele país. Em 2008, foi uma das organizadoras do III Congresso Mundial de Enfrentamento a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e, logo depois, educadora social do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente do DF (CEDECA-DF). Já trabalhou com ações sociais em vários locais, inclusive em Fortaleza, Ceará, onde coordenou um projeto financiado pela ONU (Organização das Nações Unidas) sobre juventude urbana. Dany Silva 687 também realiza trabalhos de formação de jovens em diversas temáticas como o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), Direitos Sexuais, Prevenção da Violência Sexual contra Crianças e Adolescente e sobre gênero/raça e etnia para crianças, adolescentes, jovens e suas famílias nos CRAS (Centro de Referência em Assistência Social), CREAS (Centro de Referência Especializado em Assistência Social), escolas e postos de saúde.
Portanto, dia 16 de dezembro, nós de Vicente Pires temos uma ótima opção. Dany Silva 687, pra garantir a defesa dos direitos de nossas crianças e adolescentes e não a politicagem dos cabos eleitorais de mensaleiros.
Dia 16 eu vou votar em uma mulher de luta. Não esqueça: o número é 687 e o nome é Dany Silva.
Dia 16, eu vou votar em Dany Silva 687 pra Conselheira Tutelar de Vicente Pires.
Conheça Dany Silva no Facebook:
https://www.facebook.com/danielledepaula.sanchez?fref=ts
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Saibam mais…
Candidatos ao Conselho Tutelar assinam carta-compromisso com os direitos de crianças e adolescentes
No dia 16 de dezembro haverá, em todo o Distrito Federal, eleição dos/as novos/as Conselheiros/as Tutelares, para mandato ao longo do triênio 2013-2015.A construção deste processo eleitoral envolveu longas batalhas, com constantes mudanças nas regras e datas. Ao final, quase 700 candidatos/as estão em ritmo de campanha, buscando apoio da população para se elegerem.
Neste triênio, os/as futuros/as conselheiros/as conviverão com um processo eleitoral de grande porte, a realização da Copa das Confederações e Copa do Mundo e um contexto onde vemos o aumento das violações de direitos, em distintas esferas, exigindo participação cada vez mais ativa, independente e críticas daqueles/as responsáveis por zelar pelos direitos das crianças e adolescente. Com intuito de fortalecer o debate a respeito do papel dos/as conselheiros/as tutelares nesta conjuntura, CEDECA, CECRIA, MTST, CFEMEA, Coletivo da Cidade, Comitê Popular da Copa, Jornal O MIRACULOSO e outras entidades organizaram, na noite de 28 de novembro, um debate aberto e divulgado a todos/as os/as candidatos/as, convidando-os/as para a assinatura de carta de compromisso com os direitos da criança e do adolescente. O debate organizado foi uma das únicas oportunidades em que a população pôde conhecer melhor os/as/ candidatos/as ao cargo de conselheiro tutelar, bem como estes puderam aprofundar e discutir temas centrais de sua atuação. Neste sentido, este espaço contribuiu de maneira relevante para o fortalecimento do processo eleitoral para os Conselhos Tutelares e para a política de infância e adolescência do Distrito Federal. Ressalta-se que a carta continua aberta a novas assinaturas, mantendo seu caráter universal e democrático, e tornando-se um instrumento perene de reflexão e comprometimento com os direitos das Crianças e Adolescentes. Fique sabendo: O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) define o Conselho Tutelar como sendo o “órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente” (extraído do art. 131). Abaixo estão os nomes dos/das candidatos/as que se assinaram a Carta Compromisso no encontro, e em seguida a publicação da carta na íntegra. Link para saber o número do/a candidato/a, local de votação e outras informações: http://www.crianca.df.gov.br/processo-de-escolha-para-conselheiro-tutelar.html
Assinam a Carta Compromisso: Alessandro Andrade Estrutural Alisson Marques Guará Bruno Calazans Riacho Fundo I Clemildo Sá Brasília Cristiane Sobradinho II Daniela Riacho Fundo II Daniella Eleutério Lago Norte Dany Silva Vicente Pires Delma Brazlândia Indinara Guará Ivone Sobradinho I Jaqueline São Sebastião Lua Ísis Brasília Graça Santa Maria Marcão Samambaia Natálicia Sobradinho II Nilmar Lobo Taguatinga Ricardinho Leal Ceilândia Rodrigo Campos Sobradinho II Rosália Brazlândia Serginho Leonel Brazlândia Victor Nunes Brasília Zita Planaltina
Carta Compromisso Candidatas/os ao Conselho Tutelar As/Os Conselheiras/os Tutelares do Distrito Federal para o próximo mandato, triênio 2012-2015, têm o desafio de lutar pela garantia dos Direitos das Crianças e Adolescentes e avançar na construção do Sistema de Garantia de Direitos – SGD, em um processo de crescente criminalização da pobreza, das crianças, adolescentes e da Juventude. Não é um desafio fácil. A população infanto-juvenil do Distrito Federal não vê na aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, principalmente no que se refere ao princípio de prioridade absoluta. Atualmente, verifica-se: Uma política pública que prioriza a relação com a Copa do Mundo ao invés das políticas de inclusão e promoção social. Enquanto os investimentos no Sistema de Garantia de Direitos, no Sistema Socioeducativo, na Educação Infantil e na Saúde Mental foram quase nulos nestes dois anos, a construção do Estádio segue em ritmo acelerado e consumindo bilhões. Enquanto a política de segurança é reforçada, pouco se fez para fortalecer programas como o Enfrentamento da Violência Sexual e Erradicação do Trabalho Infantil; A falta de prioridade e sensibilidade por parte do judiciário e do GDF culminou recentemente e mortes seriadas na Unidade de Internação do Plano Piloto (antigo CAJE), que continua funcionando superlotada a despeito de decisões que ordenam seu fechamento urgente. Executivo, Legislativo (por não fiscalizar) e Judiciário, em última instância, foram os responsáveis pelas mortes destes adolescentes; O aumento da política de repressão e criminalização de nossos adolescentes, com abordagens violentas por parte dos órgãos públicos do Executivo e Judiciário, o cerceamento ao direito de ir e vir, em especial relacionado às crianças e adolescente em situação de rua faz com que o DF tenha o maior índice de encarceramento de adolescente no país, o que mostra, por um lado, a falência das medidas e políticas de inclusão e ressocialização e, por outro, o crescimento de um modelo de cidade que leva a exclusão social; Algumas medidas mais recentes, como a violência policial e de agentes da AGEFIS contra conselheiros tutelares que lutavam pelos direitos das crianças em ações irregulares na Vila Estrutural, apenas demonstram a visão predominante de que iguala pobreza a criminalidade e, portanto, retira a liberdade de toda uma classe social já marginalizada. Mas esse cenário não é novo. O movimento de garantia de direitos sempre se defrontou com uma forte oposição de reconhecer crianças e adolescentes como sujeitos de direitos. A mesma dificuldade enfrentam todos os movimentos sociais que lutam pela justiça na defesa dos segmentos historicamente oprimidos no Brasil. É hora de avançarmos nas políticas públicas destinadas ao público infanto-juvenil. É necessário repudiar as tentativas de redução da idade penal. Nesse sentido, destaco e defendo estes princípios fundamentais, que devem orientar a atuação da(o) conselheira(o): a) a proteção integral; b) a prioridade na elaboração do orçamento público; c) a condição peculiar de pessoa em desenvolvimento e; d) a participação popular. A reivindicação da garantia integral e indivisível dos direitos é imprescindível para a organização do Sistema de Garantia de Direitos, incluído o Sistema de Medidas Socioeducativas. Os direitos fundamentais devem ser garantidos pela simples condição de crianças e adolescentes serem pessoas e não em virtude de necessidades. Cabe ao Estado promover, por meio de recursos públicos, a execução de políticas públicas destinadas à efetivação dos Direitos Fundamentais. Isso significa que dívidas fiscais e gastos com eventos bilionários não são prioridades, muito menos obras que não levam ao bem-estar do povo. Ademais, o Estado não deve se valer da articulação entre governo e sociedade civil para implementar medidas de terceirização e privatização. As/Os Conselheiras/os Tutelares, para além de agentes públicos, são representantes da comunidade na articulação da rede de proteção de crianças e adolescentes e desempenham papel fundamental no controle social dos poderes estatais. Estas/es têm a obrigação de participar dos fóruns da sociedade civil organizada, do fortalecimento da Associação de Conselheiras/os Tutelares e contribuir para a formulação das resoluções do Conselho de Direitos. Por fim, entendo que somente a organização popular poderá consolidar a conquista de direitos e compreendemos que a defesa da criança e adolescente deve estar associada à luta por uma profunda transformação social. Comprometo-me em apoiar, assim, todas as manifestações de organização da sociedade e da classe trabalhadora em defesa dos direitos e contra as opressões do sistema capitalista. Nestes termos assino esta carta: Brasília, 28 de novembro de 2012. |
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Para quem irá votar em outras Regiões Administrativas do DF, sugiro os seguintes candidatos:
RA I – Brasília
https://www.facebook.com/victor.nunes.75033?fref=ts
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RA V – Sobradinho