Vicente Pires e o quase voto distrital

 

Alô população de Vicente Pires! Já sabem da última? Parte dos líderes comunitários de nosso bairro quer eleger um deputado distrital e um deputado federal, digamos, nativo. O que essas pessoas têm em comum? Bem, todos se afirmam de direita, cristãos, ou seja, o contrário de mim, que sou socialista e agnóstico. Porém, a principal diferença é que não sou candidato! Logo, posso falar sem paixões desse processo para a escolha de deputado distrital. Perceba você leitor(a) que utilizando as estatísticas das últimas eleições e conhecendo um pouco os envolvidos na disputa, você irá concordar em gênero, número e grau comigo – quer dizer, os pastores não vão concordar em gênero porque acham que é coisa de esquerdista!

 

Voto Distrital e Voto Proporcional

 

A proposta dos líderes comunitários visa unir todos moradores de Vicente Pires para conseguir uma cadeira na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) e outra na Câmara Federal. Até aí tudo bem, mas adivinhe como eles querem fazer isso? Fazendo com que o bairro tenha somente um candidato a deputado distrital e um candidato a deputado federal. Sim, já pode rir, a piada pronta é essa!

Em eleições proporcionais, como são as de deputado distrital e deputado federal, é muito mais fácil atingir o quociente eleitoral e eleger um candidato quando se tem vários candidatos em uma mesma coligação. Assim, um puxa voto para o outro e aquele que tiver mais votos entra. Os partidos sabem bem disso: se um candidato tem pouca inserção na região A, coloca-se um candidato B para puxar votos e os votos de A e B podem eleger A, B e/ou C, D e assim por diante. Se o puxador de votos for bom, como Arruda, Clodovil e Enéas em 2002, Tiririca ou Reguffe em 2010 ou Eduardo Suplicy em 2016, mais candidatos são puxados e ganham a eleição.

Também podem ocorrer coligações bizarras (na verdade elas são regras), como a do PT-PROS em 2014 que elegeu Érika Kokay (PT), militante feminista e defensora dos direitos sexuais e reprodutivos da mulher e, de outro lado, Ronaldo Fonseca, fundamentalista evangélico mentor do Estatuto do Nascituro e Bolsa Estupro – e que está no terceiro casamento, vale lembrar. Quem era contra Kokay ou Fonseca, ao votar em um deles para barrar o outro, levou ambos para a Câmara dos Deputados. Acontece que esses líderes comunitários de Vicente Pires sequer compreendem como ocorre a eleição, mas querem participar dela – e serem eleitos. Não é preciso dizer que falta combinar com os milhares de eleitores de Vicente Pires para votar no candidato que propõem, ainda que não gostem dele, como se o bairrismo de votar em quem os líderes comunitários apontam fosse maior que o corporativismo da polícia, professores ou religiosos que sempre elegem seus representantes.

Portanto, o que os líderes comunitários propõem é o voto distrital, que não existe no Brasil e não passará na Reforma Política do digníssimo #ForaTemer que não tem tempo de fazer nada a não ser se defender de acusações de empreiteiros e especuladores travestidos de açougueiros. No voto distrital os deputados são eleitos por distritos, geralmente separados por quantidade de moradores ou eleitores (e não por região administrativa). Cada representante só pode fazer campanha naquele distrito. Assim, só recolhe votos nas zonas e seções de sua região. No sistema atual, os moradores de Vicente Pires votam em candidatos de qualquer lugar do DF. É bem possível que um candidato tenha mais votos fora de Vicente Pires do que dentro do bairro.

 

Possíveis candidatos de Vicente Pires                 

 

Vamos então conhecer uma pequena lista dos possíveis e eternos candidatos de Vicente Pires.

Dr. Charles – para quem não sabe, foi o “nosso” primeiro deputado nativo e nunca fez nada por Vicente Pires. Ficou famoso por colocar o seu banquinho na Praça do Relógio em Taguatinga e consultar gratuitamente, ou seja, dizer que você tem virose. Ficou famoso por um esquema de funcionários fantasmas e também por ser cooptado para votar em Rogério Rosso em abril de 2010, após a saída de Arruda no escândalo do Mensalão do DEM da Operação Caixa de Pandora da Polícia Federal. Veja: https://www.youtube.com/watch?v=xZedM4TAba8

Dirsomar Chaves – apadrinhado político de Geraldo Magela (PT), Dirsomar quase ganhou para deputado distrital no pleito de 2010. Dos 11.928 votos em 2010, caiu para 10.186 votos em 2014, uma perda de 15% de eleitorado. Com o PT no painel da Lava Jato, sem palanque de expressão ao GDF, Senado ou ao Executivo Federal e com recursos minguados devido à perda do Buriti e Palácio do Planalto, a tendência é sangrar e diminuir ainda mais a votação em 2018. Sua chance é Temer continuar no poder e Rollemberg continuar com o péssimo governo, sobretudo com os servidores públicos, ala em que o PT tem mais capilaridade. É o puxador de votos pra Magela em Vicente Pires e no governo Agnelo ocupou a pasta da antiga Secretaria de Micro e Pequenas Empresas e Economia Solidária. Guarda a Arvips debaixo do braço como o Tião Galinha guardava o seu diabinho da garrafa, sem nem divulgar o edital de eleição da associação.

Pr. Daniel de Castro – por ser filiado ao PMDBretch, é outro que deve diminuir o número de votos. Tem público cativo de evangélicos, mas que já se atenta para optar por partidos dentro do escopo da direita e com nova roupagem, como o Novo ou o Podemos do deputado distrital e líder religioso Rodrigo Delmasso. Dizem que tem um eleitorado em determinadas regiões da Ceilândia. Não é dos que mais aparecem em Vicente Pires.

Major Cruz – tem o voto cativo de policiais militares, mas seu alcance eleitoral vai até onde permite nossa risada com sua performática chegada de jipe aos locais de votação no dia da eleição. Permanecerá no anonimato. Candidata-se porque é de uma legenda de aluguel (PPL) que ainda não arrumou outro melhor.

Apóstolo Ezequias – na época de Cristo, os apóstolos tinham papel mais razoável na sociedade. Ezequias é do PT do B, outra legenda do baixo clero e que está aí somente para vender seus 10 segundos de TV a quem pagar mais. Sua candidatura não tem outra intenção senão a de fortalecer sua igreja para quem sabe, algum dia em um futuro que oramos para não chegar, ter alguma chance de ser eleito.

Paula Matos – em 2014, tentou de todo jeito colar a sua imagem à de Reguffe, mas só conseguiu mesmo ser comparada à Sandra Faraj e seus posicionamentos retrógrados. Passará outra vez despercebida. Faz o tipo “bela, recatada e do lar” e seu discurso não chama votos, nem com os inúmeros carros de som que colocou pra rodar na campanha de 2014 ou com os santinhos que sujaram os locais de votação um dia antes da eleição.

Alberto Meireles – empresário do mundo das duas rodas, rivaliza com Dirsomar como um dos moradores mais antigos de Vicente Pires! Agora pode até parecer abraçadinho com o petista, mas são inimigos mortais. No Miss Vicente Pires 2011, Meireles chamou Dirsomar de “meu irmão”. Pensei que Meireles tinha virado pastor pra ver se conseguia mais votos, mas lembrei que naquela época o PT havia ganhado o GDF com Agnelo e o terceiro mandato seguido pra presidência, o que deu mais sentido às coisas. Concorreu pelo finado PSL – hoje chamado Livres –, que deve ter mudado de nome por ter recebido meio milhão de reais do mensalão do PT que irrigou a campanha de todos candidatos pelo país. Ele não sabe, mas sou amigo de infância de suas sobrinhas e filhos, inclusive frequentando a casa dele na década de 1990. Naquela época tinha bem menos gente e todos se conheciam, mas nem assim arriscaríamos bancar somente um candidato à distrital como fazem atualmente.

Zenóbio Rocha – concorreu a deputado distrital em 2006. Consegui 3.287 votos e sumiu. Provavelmente, ficou com vergonha de ser filiado ao PSL.

Gilberto Camargos – toma café com Renato Mengana, aquele que acumulou o cargo de vice-governador e administrador interino de Vicente Pires e a única coisa que conseguiu foi chamar uma sala de biblioteca e colocar uma barraca de camping por 24 horas no cruzamento da rua 10 com a 3 e apelidar de gabinete de crise. Gilberto é jornalista, presidente da Amovipe, editor do jornal local Conversa Informal (quero o meu bicho!) e despontou como liderança nos últimos anos com as derrubada na chácara 200 e na 26 de Setembro. Creio ter partido dele a ideia de “candidato único” (ele vai negar e dizer que é apenas um servo, sabemos disso), mas certo é que a reunião do dia 19/06/2017 está toda preparada para lançar seu nome como candidato “““““único””””” de Vicente Pires. Será sua primeira tentativa como candidato. Faz a linha João Doria de “não sou político”.

José Geraldo de Oliveira – é servidor da CLDF e do mesmo grupo político de Gilberto Camargos. Faz o mesmo discurso dele, mas de forma mais contida. Provavelmente realoquem Geraldo para a vaga de deputado federal, que exige muito mais recursos financeiros e pela própria natureza do cargo é um trabalho para a nação e não só pro DF. Caso confirmado, será apenas um candidato pra fazer dobradinha com o candidato a distrital (provavelmente Gilberto) e marcar posição do grupo da Amovipe.

Paulo de Társio – obteve 5.666 votos pelo PHS na eleição de 2010. É empresário na cidade, tem uma loja de aluguel de máquinas para construção e limpeza, além de disk entulho. Se colocasse uma de suas caçambas na entrada do condomínio 218 às 19h00 do dia 19/06/2017, era só recolher às 22h00 e ganhar mais 100 pratas. Perdão por não falar mais nada politicamente de Paulo de Társio, mas tirando o cascalho que ele jogou lá pra cima da rua 4 (a fala não é minha), não há mais nada que se conheça dele.

 

Os verdadeiros motivos para um candidato único

 

Só há dois motivos que justifiquem a proposta de tentarem impor um candidato do bairro. O primeiro, como falei, é o desconhecimento de como funciona o sistema eleitoral brasileiro. O segundo, mais provável, é tentar fazer com que lideranças locais materializadas na figura de militares ou religiosos deixem sua candidatura de lado, fortalecendo o grupo político da Amovipe que tem seus expoentes em Gilberto Camargos e José Geraldo Oliveira. Acontece que não há a mínima possibilidade de sair candidato único de Vicente Pires e quem fala isso não sou eu, mas as estatísticas.

Vamos ver se falo a verdade? Observando a eleição de 2014, vejamos a zona 19, seção 37, que fica na Escola Classe Vicente Pires, onde voto. Nesta seção, o PT foi o partido mais votado, com 58 votos, sendo 40 votos para Dirsomar Chaves. Na mesma zona e seção, Dr. Charles teve 5 votos, Pr. Daniel de Castro 3 votos, Paula Matos 16 votos (sua família toda deve ter votado nesta seção), Major Cruz 7 e Apóstolo Ezequias nenhum. Claro que é um exemplo aleatório, mas percebe-se que não se faz uma eleição pensando apenas em Vicente Pires.

 

Amovipe, Arvips, Amorjoquei e outros egos em forma de coletivo

 

A associação de moradores mais antigas de Vicente Pires é a Arvips, ultimamente cooptada pelo PT. O grupo da Amovipe nasceu em meados do governo Agnelo Queiroz, descontentes com a manipulação da Arvips, única associação até então. Foi nessa época também que o servidor Carlos Masson, criou a Amorjoquei, outra associação de moradores, mas só da rua 1, próxima ao Jóquei (não diga!). Essa época de criação de associações coincidiu com a nossa participação nas reuniões do Orçamento Participativo, que de participativo não teve nada e que não encaminhou nenhuma das mais de 100 propostas que colocamos para o então governo do PT. Com tantas associações sendo criadas e temendo que a cegonha não deixasse a minha, pensei até em criar a AMOROCA (Associação dos Moradores da Pororoca, vulgo Rua 10), acabei somente por acompanhar as reuniões do Orçamento Participativo e fui eleito suplente pro Conselho de Cultura de Vicente Pires – que Agnelo nunca nomeou.

Com o crescimento de Vicente Pires, cresceu também a disputa por espaços de poder, sejam eles externos (como a CLDF) ou internos, como é o caso das associações de moradores. Contudo, associações como a Amovipe investiram muito em ações como contenção de derrubadas, estudos sobre o trânsito e propostas para o Conselho comunitário de Segurança, mas esqueceu do principal: a formação política de seus membros. Esse erro os partidos não cometem e é por isso que o PR (atual partido do Dr. Charles), PT e PMDB não deixarão de lançar seus nomes em Vicente Pires para a disputa da CLDF, seja o que for decidido na reunião dos líderes comunitários do bairro. E podem ter certeza que Rollemberg terá um candidato camuflado nessa reunião pra escolha do candidato único, para vermos o quão perigoso é esse modelo de escolher nomes antes de propostas. Os candidatos ligados à igrejas, como Ezequias, Paula Matos ou Pr. Daniel de Castro não deixarão de se lançar candidatos, pois para além da eleição está a projeção de seus nomes em sua base de arrecadação de dízimos e divulgação de agenda conservadora. Isso é legítimo, não é crime algum! É assim mesmo que se faz política e é aí que os membros da Amovipe comeram mosca, achando que política é somente algo institucional da democracia representativa.

Vamos pegar o exemplo de Júlio César. Ele chegou em Brasília em 2011 a mando de seu partido, o PRB, para assumir a Secretaria-Adjunta de Esporte no governo Agnelo e, mesmo sem ser conhecido, ficou em primeiro lugar na eleição de 2014 devido ao apoio da Igreja Universal do Reino de Deus. Não há como concorrer com o poderio econômico e fiéis desmiolados que aceitam bancar esses candidatos. Pergunto: o candidato único de Vicente Pires vai aceitar ser um representante de mais do mesmo da política do “toma-lá-dá-cá” que tanto criticam nos grupos de whats app?

Analisando os dados da eleição de 2014, vemos que apenas os 6 candidatos da tabela deste texto somam 42.655 votos. Se levarmos em conta apenas Dr. Charles, Dirsomar e Daniel de Castro, são 31.199 votos. Qualquer um desses 3 nomes teve mais votos que Luzia de Paula (PEN), última distrital a entrar para a atual legislatura, com 7.428 votos. Ora, sejamos sinceros: alguém acha que o PR, PT ou PMDB vai deixar de investir num candidato certo para investir no candidato bairrista escolhido na reunião de 19/06/2017? A resposta é não, por mais que esses 3 partidos estejam no olho do furacão das denúncias da Lava Jato.

O que daria uma sobrevida, ao menos em tese, para candidaturas de líderes comunitários seria o fim do financiamento privado de campanha. Seria, pois as eleições de 2016 mostraram que as empresas já deram o seu jeito de burlar a lei. Ainda, partidos grandes como PR, PT e PMDB têm muita estrutura para bancar seus candidatos, mas será que o candidato bairrista do Vicente Pires vai querer subir no palanque destas siglas tão manchadas por corrupção? Portanto, a tendência é de pouca variação nos votos dos candidatos mais votados em Vicente Pires, com queda de 15% a 20% no número de votos. As coligações maiores, feitas com partidos com mais estrutura, saem fortalecidas. Magela, padrinho político de Dirsomar, jamais deixará que ele deixe de sair candidato e construa a sua campanha para Deputado Federal na região. O candidato a “deputado regional” de Vicente Pires não sairá nem agora e nem se houver uma Reforma Política que aprove voto misto.

 

O diabo na pele de pregadores

 

Ainda que Vicente Pires conseguisse eleger um candidato da Amovipe, do baixo clero ou dos grandes partidos, o que me incomoda mesmo é vê-los se apresentarem como cristãos. Gente, vamos passar um óleo de peroba na cara que de cristão vocês não têm nada! Não vamos esquecer que vocês são os que de manhã mandam mensagem falando de perdão e a tarde a mensagem é “bandido bom é bandido morto”. Vocês são as pessoas que divulgam fotos de menores no whats app imputando-lhes crimes que jamais cometeram ou, se cometeram, ainda assim não poderiam ter sua identidade revelada de acordo com a legislação brasileira – e olha que é uma legislação burguesa pra proteger ricos. Vocês querem ser eleitos com proposta de resolver problema de trânsito no viaduto Israel Pinheiro ou de ampliar a via Estrutural pra passar em cima do viaduto do córrego Vicente Pires, quando no Sol Nascente tem gente morrendo de fome, sem água, sem esgoto.

Se cada Região Administrativa fosse ter um deputado distrital, precisaríamos aumentar em 50% a CLDF e mesmo assim seria injusto, pois Ceilândia tem quase 600 mil pessoas e Vicente Pires não chega a 100 mil. Sou professor na Estrutural e no horário do almoço tenho que subir a via pra ir em Taguatinga e retornar pra entrar na rua 10B e ir pra casa, um aumento de 7,5 quilômetros no percurso. Jamais eu gostaria que o GDF ampliasse a via Estrutural para que eu economizasse nesse percurso e de tarde desse aula pra alunos que até hoje não receberam o cartão de material escolar do caloteiro Rollemberg. Prioridade em cima da desgraça dos outros tem nome e muitos genocídios foram feitos assim. Líderes de Vicente Pires que se candidatam com uma pauta bairrista não merecem nada mais do que perderem de lavada uma eleição. É nessas horas que sinto que estou do lado certo ao não frequentar igrejas e ter que lidar com essa hipocrisia em forma de “irmãos, a paz do senhor pra você e sua família”. E dinheiro no seu bolso não é mesmo?

Bem, quem quiser acompanhar esse circo, compareça hoje, 19/06/2017 às 19h00 na rua 8, condomínio 218 de Vicente Pires. É lá que Barrabás Distrital e Pilatos Federal serão escolhido pela comunidade de pecadores para representar o povo de bem que já está cansado de politicagem, principalmente porque acreditada que ela não havia chegado às associações de bairro. Com todo o respeito aos colegas que resolverem participar disso, ou ao menos tentando, mas dar o nome para um cheque em branco de um programa a ser construído e que não será bancado pelos partidos é perder o seu tempo e o dos outros.

 

Estatística – candidatos de Vicente Pires nas eleições de 2014

 

Apóstolo Ezequias:

https://www.eleicoes2014.com.br/apostolo-ezequias/

 

Daniel Castro:

https://www.eleicoes2014.com.br/pr-daniel-de-castro/

 

Dr. Charles:

https://www.eleicoes2014.com.br/dr-charles-22123/

 

Dirsomar Chaves:

https://www.eleicoes2014.com.br/dirsomar/

 

Major Cruz:

https://www.eleicoes2014.com.br/major-cruz/

 

Paula Matos:

https://www.eleicoes2014.com.br/paula-matos/

Sobre ayanrafael

Pedagogo, Assistente Social e Mestre em Educação pela Universidade de Brasília. Trabalhou como técnico-administrativo na Universidade de Brasília, como Professor de Atividades da SEEDF (Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal) e atualmente é Especialista Socioeducativo - Pedagogo na Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, lotado no Centro Integrado 18 de Maio.
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