Hoje, terça-feira, 17/07/2012, às 19:00, é um dia especial: estarei na mesa intitulada Plano Nacional de Educação, pelo 32º ENEPe (Encontro Nacional dos Estudantes de Pedagogia), que ocorre de 17 a 22/07/2012 na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), campus Pampulha. O primeiro encontro que participei foi o 25º ENEPe, na UFMG, de 17 a 23/07/2005. Mal sabia eu que esse espaço iria transformar toda a minha trajetória acadêmica: nos anos de 2007 e 2008, participei da Executiva Distrital e Entorno dos Estudantes de Pedagogia (ExDEEPe), da Executiva Nacional dos Estudantes de Pedagogia (ExNEPe). Antes disso, inúmeros FONEPes (Fórum Nacional das Entidades de Pedagogia), ENEPes e reuniões da ExNEPe complementaram meus conhecimentos sobre educação de uma forma bem mais proveitosa do que na sala de aula. É um momento que tem um misto de nostalgia, agradecimento e muita ansiedade.
Nostalgia porque lembra quando entrei para o movimento estudantil, em 1998, com 15 anos, secundarista no Elefante Branco, colégio de Brasília. Isso foi assim iniciei o Ensino Médio e naquela época não tinha uma leitura de luta de classes, de identidade com as mobilizações sociais que volta e meia tomam a Esplanada dos Ministérios. Terminei o Ensino Médio no Setor Oeste, outra escola, ainda participando esporadicamente de coletivos estudantis que mais pautavam festas e jogos esportivos do que discussões políticas, compreensível para um adolescente. Após isso veio o período como pré-vestibulando e depois, com a entrada na graduação em Pedagogia na Universidade de Brasília, as coisas passaram a fazer mais sentido. Foram cinco anos como discente, trabalhando e estudando na mesma universidade, ganhando e perdendo posição no Centro Acadêmico Pedagogia do Oprimido, no Diretório Central dos Estudantes Honestino Guimarães e nos muitos encontros de pedagogia. Agora retorno à mesma universidade depois de ter prometido a mim mesmo que não iria mais aos encontros da pedagogia. Pra piorar ainda mais a situação, o Pará, minha segunda terra depois de Brasília, irá se candidatar à sede do ENEPe 2013. Parece um vício que tentamos largar mas não conseguimos. Sorte que nesse caso é algo benéfico para nossa formação.
É um momento de agradecimento por entender que o espaço desses encontros contribuíram, e muito, com minha formação. Reforma Universitária, PDE, REUNI, DCE, MEC, UNE, CONLUTE (atual ANEL), assistência estudantil foram alguns dos temas recorrentes nesses anos. Aliás, a maioria desses temas não se aprende na graduação, mas nos debates, na disputa de posição, nas plenárias, nos grupos de discussão, nas eleições para centro acadêmico e DCE, nas assembleias estudantis. Infelizmente, o ensino tecnicista universitário não está preparado para tratar a formação profissional dos estudantes, entendendo aqui por profissional alguém que está além da aplicabilidade de habilidades e competências reproduzidas de forma inconsciente e/ou subjetiva, adquiridas (e não aprendidas) em seu processo (de)formativo na graduação. Graças à espaços como o ENEPe pude complementar essa carência de informações da sala de aula.
Por fim, é certo que a ansiedade aumenta a cada minuto. Saí do movimento estudantil quando me formei em julho de 2008 e desde então o mais próximo que me reaproximei foi quando ajudei na construção do ENEPe 2010, em Brasília. O público do ENEPe que participa dos espaços políticos e acadêmicos do encontro é muito politizado, crítico, o que exige bem mais das pessoas que participam como facilitadores (também conhecidos como palestrantes). Ansiedade também por estar num espaço que foi um dos principais locus de minha formação política. Ansiedade pelos novos amigos que estão por vir, que sempre conhecemos nos encontros, de vários estados do país. Muita ansiedade porque sei que será uma atividade também de aprendizado para mim, tanto com as outras pessoas que participarão da mesa como com os estudantes que lá estarão. Ansiedade porque embora tenha participado de todos os FoNEPes e ENEPes desde 2005, até depois de formado, algumas coisas acontecem como se fosse a primeira vez.
Espero que o 32º ENEPe consiga cumprir seus objetivos, integrar os estudantes, encaminhar um plano de lutas que vá ao encontro da educação de qualidade, laica, gratuita e sobretudo pública. E tomara que não restrinja suas pautas somente à educação superior, como é de praxe, mas também à educação básica, com escolas sucateadas e professores em regime de trabalho pauperizados, em condições que chegam a lembrar o escravismo. Essa é a importância de um ENEPe. não é um espaço que será levado em consideração quando o governo for definir a pauta de uma lei que atinja a educação. O governo não houve nem os professores, quiçá estudantes, e não estou hierarquizando mas apenas colocando como as coisas são ruins para serem mudadas dentro da própria lógica do capital. Porém, a defesa de algumas pessoas de que o ENEPe deve acabar é algo muito perigoso, egocêntrico, que visa somente a destruição de pautas que muitas vezes são contrárias à manutenção do status quo. Dito isso, algumas críticas que podem parecer técnicas, positivistas, isentas de juízo de valor, tem o único intuito de jogar pra baixo uma construção coletiva de décadas, que até hoje apresenta uma imensa rotatividade nas forças que compõem a ExNEPe (ao contrário da corrupta UNE que está nas mãos do PC do B há anos) e contribui para a formação de profissionais críticos/reflexivos do ato de ensinar e aprender, ao invés de meros executores de currículos.
Desejo desde já uma ótima atividade para as pessoas que me acompanharão na mesa: uma representante do MOCLATE (Movimento Classista dos Trabalhadores em Educação) e Mariana Reis, metre em educação pela UFRJ. Mariana foi minha contemporânea quando ainda era militante no movimento estudantil de pedagogia. Juntos, passamos várias madrugadas discutindo em muitas cidades do país, com muitas discordâncias, é verdade, mas todas significativas pra que nos transformasse nas pessoas que somos hoje: produtos dos encontros de Pedagogia, ainda envolvidos em causas sociais (e sem nenhuma pretensão de deixar de nos envolver), sempre com discordâncias, necessárias até para que ampliasse a minha visão, a dela e a de todas as outras pessoas que participavam dos mesmos espaços do que nós.
Bom encontro à todos(as)!
sou graduanda em Pedagogia e por motivos maiores não pude está nesse encontro, por isso espero que vcs não só discutam as problemáticas em torno da educação nesse encontro, mas que dispertem nos futuros pedagogos aí presentes vontade, garra para mudar a educação!
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SEU PRETO FILHO DA PUTA
VC NÃO TEM NOÇÃO DA VONTADE QUE TENHO DE TE VER NOVAMENTE
SONHO COM AS HORAS E MINUTOS QUE FALTAM PRA MIM IR CORTAR SUA CABEÇA
VC VAI MORRER É QUESTÃO DE TEMPO
TEMOS MAIS DE 10 DISPOSTOS A PAGAR QUALQUER PREÇO PELA SUA CABEÇA
IREMOS ESTUPRAR TUA MAE NA SUA FRETE PARA VC VER COMO A VELHA FODE GOSTOSO DEPOIS IREMOS CORTAR SUA CABEÇA E VOU TIRAR TODO O SANGUE DO SEU CORPO
PRETO MALDITO
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ESSE NOVO SEMESTRE QUE SE INICIA SERA UM MARCO
IREMOS TE MATAR E ATACAR A UNB
É QUESTÃO DE HORA AGORA
SOMOS HOMENS SANCTOS SOMOS A ELITE
VC É UM NEGRO MALDITO,SEMPRE SERA ESCRAVO,SE OLHE NO ESPELHO
VC NÃO TEM IDENTIDADE RACIAL
NÃO PASSA DE UM MACACO
SERA UMA GLORIA VER ESQUERDISTAS E VADIAS IMPLORANDO PELA VIDA
ESTAMOS MAIS PERTO QUE VC IMAGINA
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PRETO SUJO VOU ESTUPRAR TUA MAE
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criolo nojento
fica lijeiro
vamos te caçar ate no inferno
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MACACO DE MERDA
PRETO SAFADO
SUA HORA TA CHEGANDO
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CUIDADO
ESTAMOS BEM PERTINHO
MACACO SUJO
SEU PRETO SAFADO
VAMOS TE MANDAR PARA O INFERNO
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VAI MORRER SAFADO
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UNB NOS AGUARDEM
SERA UMA GLORIA VER ESQUERDISTAS E VADIAS IMPLORANDO PELA VIDA
VAMOS ENTRAR PARA A HISTORIA
AINDA MAIS QUE A SEGURANÇA DAKELA MERDA VOLTO JA AO NORMAL
UM BANHO DE SANGUE NOS AGUARDA
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